O SENHOR TRANSFORMA LUTO EM ALEGRIA

”Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem!” (Mateus 7, 12).

 

A Primeira Leitura da Missa de hoje nos apresenta o exemplo da rainha Ester, que, ao temer o perigo de morte que se aproximava, ela foi buscar refúgio no coração do nosso Deus, se prostrou diante do Senhor  e fez uma oração fervorosa do amanhecer até que a noite chegasse. Pediu que Deus interviesse em favor do seu povo, que Ele livrasse, socorresse e ajudasse o seu povo. ”Livra-nos, Senhor, das mãos dos nossos inimigos. Transforma, Senhor, o nosso luto em alegria e as nossas dores em bem-estar” (Ester 4, 17ss).

Ester, para nós, é o exemplo da mulher intercessora, do homem intercessor, daquele que se coloca na presença de Deus e acredita que tudo pode ser mudado, tudo pode ser alcançado pela força da oração. A oração confiante não é a oração daquela pessoa que é conformista, que diz assim: ”Não, tem que ser assim, vai ser assim, não tem mais jeito!”. Não existe isso para aquele que confia em Deus! Claro que a oração, ao mesmo tempo que nos ajuda a vivermos situações que não conseguimos mudar, também movimenta o céu, movimenta o coração de Deus, por isso ela alcança milagres. Coisas que nós achamos que não têm mais jeito, eu tenho que dizer a você e ao seu coração que elas têm jeito sim [com a oração]!

Imagina, se nós que não somos pessoas tão boas, quando nossos filhos insistem muito conosco, cedemos aos pedidos deles só para nos ver livres da chateação deles. Imaginem o Nosso Pai o que não fará para mudar até coisas naturais que, muitas vezes, irão acontecer [para nos socorrer].

Como nós precisamos de intercessores nos dias de hoje! Não de intercessores desesperados, sem confiança, mas de intercessores que sejam sóbrios, confiantes, que sabem que Deus é o refúgio seguro. De intercessores que se prostrem no chão, que supliquem à mão poderosa de Deus que nos livrem dos males deste mundo, das tragédias, das desgraças. Precisamos de intercessores que supliquem a oração do livramento, porque, ao vermos coisas ruins acontecerem, nós simplesmente podemos lamentar.

Lamentamos muito, mas oramos muito também e precisamos orar mais ainda, pedir mais ainda, suplicar mais ainda a luz de Deus sobre as situações difíceis que nossa família, que a nossa casa, que nosso filho ou que algum parente esteja enfrentando. Desespero não salva nem ajuda ninguém, pode até fazer as coisas piorarem, mas a oração suplicante e confiante daquele que se coloca nos braços de Deus faz milagres e transforma coisas ruins em boas.

Que sejamos homens e mulheres da oração que movimenta o coração de Deus!

Que Deus abençoe você!


Protestos pelo mundo por direitos e igualdade às mulheres.

O Estado de S. Paulo

O Dia Internacional da Mulher foi lembrado em vários países neste sábado (8). Protestos e manifestações pela igualdade de direitos entre homens e mulheres marcaram a data.

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No Brasil, dezenas de mulheres se encontraram na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o machismo, a homofobia e a exploração da mulher. Apesar da chuva, elas se uniram com cartazes e camisetas para pedir pela igualdade de direitos.

Pela manhã, houve manifestações também em outras cidades do País, como em Curitiba e em Brasília. Outros protestos estão programados para ocorrer nas principais capitais brasileiras ao longo do dia.

Na França, uma muçulmana tirou a burca e ficou nua em frente ao Museu do Louvre para protestar contra os abusos sofridos pelas mulheres em países de religião islâmica. Nas Filipinas, um grupo de mulheres entrou em confronto com polícia durante um protesto pelo fim da violência contra mulheres e crianças no país.

A dia comemorativo também levou centenas de indianas às ruas de Nova Deli na tarde de sexta-feira. Elas protestavam contra o aumento da violência contra mulheres no país, e relembraram os recentes casos de estupros coletivos noticiados ao redor do mundo. Na Índia, uma mulher é estuprada a cada 21 minutos segundo os dados do Escritório Nacional de Registros de Crimes indiano.

Na Rússia, um movimento chamado "Mulheres contra a guerra" saiu às ruas de Moscou para pedir o fim do impasse entre a Rússia e a Ucrânia pelo controle da Crimeia.

O tema das Nações Unidas para o Dia Internacional da Mulher de 2014 é "Igualdade para as mulheres e progresso para todos".




AME A SUA PEQUENEZ E A SUA POBREZA


 

Ame sua pequenez e sua pobreza

"O que agrada a Deus em minha pequena alma, é que eu ame a minha pequenez e minha pobreza. É a esperança cega que tenho em sua misericórdia".

Para os orgulhosos é difícil acolher sua pequenez e assumir que são pequenos. Por isso assuma-se e ame-se. O que agrada a Deus, o que dá liberdade para Ele agir em nós é: primeiro, sermos pequenos, pobres e humildes; segundo, aceitarmos e assumirmos que somos pequenos.

Para Deus nada é impossível, o segredo está aí. Em qualquer coisa da Igreja é necessário aceitar e assumir a nossa pequenez e pobreza. Louvemos a Deus, que faz o impossível na vida daqueles que se reconhecem pequenos.

Seu irmão, 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


Bispo explica o sentido da Quarta-feira de cinzas e da Quaresma.

Entenda o significado do período quaresmal que tem início nesta Quarta-feira de Cinzas. No Brasil, este período tem uma proposta ampla

Da redação, com Rádio Vaticano

Bispo explica sentido da Quarta-feira de Cinzas e da Quaresma

A Quarta-feira de Cinzas é o dia que, para a Igreja Católica de rito latino, marca o início da Quaresma. É um dia de jejum e abstinência depois do carnaval.

Por que a Igreja chama este dia de Quarta-feira de Cinzas? A explicação é do Bispo de Rondonópolis (MT), Dom Juventino Kestering.

“O início da Quaresma cai sempre numa quarta-feira, e se diz ‘Quarta-feira de Cinzas’ por que os cristãos são chamados a se reunirem nas comunidades, e a Igreja faz o rito de colocar as cinzas sobre a cabeça [dos fiéis] dizendo: ‘convertei-vos e crede no Evangelho’, para mostrar o caminho que o cristão deve seguir no período da Quaresma”, esclarece o bispo.

Dom Juventino explica ainda que a Quarta-feira de Cinzas é um dia de jejum e abstinência, e também de sacrifícios. “Um dia de quem se põe a caminho para se preparar para celebrar a Páscoa do Senhor”, afirma.

Neste período, a Igreja no Brasil celebra também a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de despertar a solidariedade de seus fiéis em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira.

O bispo de Rondonópolis destaca que, este ano, o tema da Campanha é muito importante: “A Fraternidade e o Tráfico Humano”, que trata sobre “as raízes do mal” que permanecem na sociedade.

“Vender as pessoas, negociá-las, iludi-las, prometer um emprego, mas, depois, ver que se trata de um antro de prostituição. Existem situações em que se tira a vida da pessoa para tirar seus órgãos e servir a outros. Todas essas questões, muito graves, que quase não aparecem, mas estão aí no ‘submundo’, a Igreja Católica teve a sua ‘profecia’ no sentido de transformar isso em um tema da Campanha da Fraternidade”, explica Dom Juventino.

Para vivenciar este tempo quaresmal, a Igreja indica alguns caminhos.

“Primeiro, lembrarmos que estamos na Quaresma, um tempo de voltarmos para Deus, para a confissão, para uma conversão, para o perdão, para transformar nossa vida em uma vida mais honesta. Mas, ao mesmo tempo, viver a Campanha da Fraternidade, refletir sobre esse tema, fazer com que ele seja divulgado. E também a preparação para a Páscoa. A Quaresma tem o sentido de chegar na Páscoa. E para chegar a ela, o cristão é chamado a fazer um caminho, e esse caminho chama-se o tempo da Quaresma, tempo da fraternidade”, afirma o bispo.